Apoiar ou não apoiar? Eis a questão

Nas eleições, quando há segundo turno, principalmente em grandes cidades, começam as especulações daqueles candidatos derrotados para de que lado eles estarão. Nessas horas, será que o certo é escolher um candidato, ou se manter neutro?

Nas eleições de 2012 em São Paulo, Serra e Haddad procuram apoio dos derrotados no primeiro turno, para conseguir levar os votos daqueles que saíram da disputa. Pelo lado do tucano, Soninha (PPS) e o PTB já decidiram que vai estar com José Serra no segundo turno. Já no lado petista, o PMDB (partido do quarto mais votado em SP - Chalita - e do vice-presidente da República, Michel Temer) parece mesmo que vai apoiar Fernando Haddad.

(Imagem: Portal G1)
Em meio a isso, o candidato que aparecia líder nas pesquisas de voto, mas na última hora, acabou sofrendo com os ataques de rivais, ficando assim de fora do segundo turno, Russomanno (PRB) decidiu se manter neutro aos dois candidatos. Ao mesmo tempo, o jornalista disse para seus eleitores que se houver novamente 'baixaria' na campanha do segundo turno, que votem em nenhum candidato.

Com essa atitude de Celso Russomanno, surge a dúvida: o que é melhor: apoiar ou não um candidato que o derrotou no primeiro turno? Quando anunciado sua 'neutralidade' nesta disputa, o presidente do PRB havia dito que o eleitor que votou em Celso no primeiro turno, não queria Serra ou Haddad, e a atitude seria em respeito ao eleitor. 

Em 2010, algo parecido aconteceu com Marina Silva (candidata do PV à presidência), que decidiu por não apoiar os candidatos que foram ao segundo turno. Essa atitude é a mais correta, sem dúvida alguma. Quando é época de campanha, e todos estão concorrendo vemos um partido atacando o outro, e quando perdem, ficam fazendo campanha para o que era adversário. Será que isso é certo? Não. Isso é desrespeito ao eleitor, que assiste toda a essa 'baixaria' nas campanhas, e mais um monte de outras coisas.

Mas, ao mesmo tempo, é interessante dizer o caso de Soninha. Um de seus argumentos para apoiar a candidatura de Serra é que ela não quer que alguém do PT ganhe. Ou seja, melhor apoiar alguém "menos pior" do que alguém que, na sua visão, seria ruim.

Ao que tudo indica, a campanha de segundo turno entre José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) será de uma apelação sem tamanho por ambas as partes. Com apoio ou não dos adversários, resta ao cidadão paulistano torcer para que não haja tanta "baixaria" entre os candidatos e mais propostas. Vamos esperar os debates entre os candidatos, que esses prometem!

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